Nações







BRASIL CELEIRO DAS NACOES!!

Feliz é a nacao culo Deus e o Senhor.






CORÉIA DO NORTE



North-Korea



A Igreja



O cristianismo chegou à península coreana, no final do século XVII, através de católicos coreanos feitos prisioneiros de guerra e enviados ao Japão pelos algozes japoneses que invadiram o país com o propósito de dominar a China. Em terras nipônicas, os coreanos tiveram contato com o evangelho (muitos dos quais se tornaram mártires) e, quando puderam retornar a seu país, levaram consigo a nova fé. O início do cristianismo no país se deu no século XVIII (1793), quando a igreja passou por perseguições isoladas, mas suas raízes já estavam suficientemente fortes e fincadas na Coreia. Antes da guerra que dividiu a península corenana, a capital do país, Pyongyang, abrigava quase meio milhão de cristãos, constituindo na época 13% da população. Após a guerra, muitos cristãos fugiram em direção ao sul ou foram assassinados.



A perseguição



A Constituição prevê a "liberdade religiosa", no entanto, na prática, o governo restringe severamente qualquer atividade religiosa, exceto o que possa ser supervisionado rigorosamente por grupos reconhecidos oficialmente, ligados ao governo. Uma autêntica liberdade religiosa não existe, apenas igrejas rigorosamente controladas pelo governo. As igrejas que existem na cidade hoje são basicamente "igrejas de fachada", servindo à propaganda política sobre a liberdade religiosa no país. Quase todos os cristãos na Coreia do Norte pertencem a igrejas não-registradas e clandestinas. O culto deles se constitui de um encontro "casual" de dois ou três deles, em algum lugar público. Lá eles oram discretamente e trocam algumas palavras de encorajamento.



A perseguição aos cristãos foi intensa durante o período de dominação japonesa, especialmente devido à pressão exercida pelos dominadores para a adoção do xintoísmo como religião nacional. Desde a instalação do regime comunista, a perseguição tem assumido várias formas. Inicialmente os cristãos que lutavam por liberdade política foram reprimidos. Depois, o governo tentou obter o apoio cristão ao regime, mas como não teve êxito em sua tentativa, acabou por iniciar um esforço sistemático para exterminar o cristianismo do país. Edifícios onde funcionavam igrejas foram confiscados e líderes cristãos receberam voz de prisão. Ao ser derrotados na Guerra da Coreia, soldados norte-coreanos em retirada frequentemente massacravam cristãos com a finalidade de impedir sua libertação.



O Estado não hesita em torturar e matar qualquer um que possua uma Bíblia, quer esteja envolvido no ministério cristão, organize reuniões ilegais, quer tenha contato com outros cristãos (na China, por exemplo). Os cristãos que sobrevivem às torturas são enviados aos campos de concentração. Lá, as pessoas recebem diariamente alguns gramas de comida de má qualidade para sustentar o corpo, que deve trabalhar 18 horas por dia. A menos que aconteça um milagre, ninguém sai desses gigantes campos com vida.



Desde o final do século XIX, cerca de cem mil norte-coreanos mantêm a fé cristã clandestinamente, segundo cálculos da Newsweek. Até mesmo Kim Il-Sung, o primeiro ditador da Coreia do Norte, falecido recentemente, veio de uma família cristã devota.



De acordo com missionários, os cristãos norte-coreanos mantêm suas Bíblias enterradas nos quintais, embrulhadas em plásticos. Alguns pastores na China oram por doentes e pregam através de interurbanos feitos por telefone celular, segundo a reportagem. Tudo isso num intervalo de tempo que vai de cinco a dez minutos. Os "cultos telefônicos" têm de ser rápidos e muitas vezes são interrompidos bruscamente, porque a Coreia do Norte usa rastreadores para localizar os telefones. Após a morte de Kim Jong-Il em dezembro de 2011 a pressão do governo sobre os cristãos tem aumentado cada vez mais.



História e Política



Localizada na metade setentrional da Península da Coreia, no leste asiático, a Coreia do Norte é caracterizada por altas montanhas separadas por vales estreitos e profundos. Densas florestas cobrem cerca de dois terços do país. O topônimo Coreia deriva-se de Koryo, "alto e belo", nome da dinastia que governou o país de 918 a.C. até 1392 d.C. Os habitantes da península coreana imigraram da Sibéria entre os séculos X e XIII a.C. No ano 108 a.C., os chineses dominaram a península e a dividiram em 4 colônias chinesas. No século XIII, Koryo foi invadida por mongóis, que passaram a ter grande influência na corte. E em 1392, Yi Song-gye fundou a dinastia Choson (Yi), que durou até 1910.



O século XX foi decisivo para a configuração política atual do país. Com interesses políticos e econômicos sobre a península coreana e sobre outros países da Ásia, o Japão anexou a Coreia ao seu território, transformando o país em seu protetorado. Com a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, a Coreia se viu livre para se consolidar como nação independente no cenário mundial. Foi a partir de 1945 que o cenário político atual da Coreia começou a se formar: nesse ano, com o apoio da União Soviética, o norte se proclamou independente do sul, recusando-se a cooperar com as Nações Unidas e passando a se chamar República Democrática Popular da Coreia, chefiada pelo primeiro ministro Kim Il Sung.



No ano de 1950, o norte invadiu o sul da península, na tentativa de unificar a península sob o regime comunista, desencadeando a “Guerra da Coreia” (1950-1953), que culminou com a divisão definitiva da Coreia e a criação de dois novos países: Coreia do Norte e Coreia do Sul, o primeiro comunista e o último capitalista. O armistício assinado em 1953 definiu o paralelo 38 como a zona desmilitarizada da Coreia. A zona desmilitarizada entre os dois países continua sendo uma das áreas mais fortificadas e impenetráveis do mundo. A guerra quase irrompeu novamente no fim da década de 90, mas foi evitada graças a esforços diplomáticos. Não obstante, ainda há grande tensão entre as duas Coreias.



Desde a divisão, a Coreia do Norte teve apenas dois presidentes: Kim II Sung, que governou o país até 1994 e seu filho Kim Jong-il, que está no poder desde então. O governo exerce uma política unipartidária e é considerado como uma autocracia, ou ditadura comunista totalitária. O país tem sido profundamente marcado por um "culto à personalidade" que elevou o falecido ditador King Il-Sung, pai de Kim Jong-Il, à posição de deus. No dia 17 de dezembro de 2011 o ditador Kim Jong-il faleceu de ataque cardiaco aos 69 anos de idade, seu filho, Kim Jong-Un foi nomeado como o novo líder do país em 31 de dezembro do mesmo ano.



População



A população norte-coreana é de pouco mais de 24 milhões de pessoas, sendo 60% urbana. Etnicamente, ela é constituída quase que totalmente por coreanos (99%). Há um pequeno número de chineses e japoneses residindo no país. Segundo estimativas do governo, 70% da população não professa nenhuma religião. O restante segue crenças asiáticas, como xamanismo, confucionismo ou budismo. Há grupos cristãos de protestantes, católicos e ortodoxos.



Quase 100% da população é alfabetizada e tem acesso à educação. A população sofre com a fome, já que normalmente os alimentos do país são primordialmente direcionados ao exército.  Há abertura para organizações humanitárias atuarem, a fim de aliviar a fome da população, mas os esforços não são suficientes. Isso acontece parcialmente por causa da corrupta liderança das forças militares. Eles interceptam muitas cargas de alimento e desviam-nas para os seus soldados. O próprio presidente Kim Jong-Il disse, certa vez, que só precisa que 30% da população sobreviva.



Economia



A economia da Coreia do Norte é totalmente centralizada no Estado, totalmente planejada pelo governo; a indústria pesada e a agricultura (arroz, milho, batata, soja) são as principais atividades econômicas do país. Pyongyang é o centro comercial do país; as relações econômicas da Coreia do Norte com outros países são poucas, sendo a China o principal parceiro comercial do país. O turismo é também uma importante fonte de renda para a Coreia do Norte: todo turista ou grupo de viajantes deve conhecer o país sempre acompanhado de um guarda ou representante do Estado.


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Eritreia

Todas as igrejas evangélicas estão fechadas desde uma lei em 2002. Mais de 2.800 cristãos estão na prisão,
e seus familiares não têm notícias deles há meses e anos

A Igreja e a Perseguição Religiosa

A Igreja

O cristianismo chegou ao país em 34 d.C., através de um tesoureiro do reino de Sabá, mas foi difundido com mais eficiência e rapidez no século IV d.C. O cristianismo ortodoxo (Tewahdo) é o mais praticado pelos eritreus: outros grupos cristãos, como católicos e protestantes, só chegaram ao país após 1890 com o domínio italiano. Os cristãos são basicamente ortodoxos e quase inteiramente da etnia tigrínia. As igrejas evangélicas estão crescendo, mas são limitadas em recursos para treinamento e evangelismo.

O governo exige que os grupos religiosos se registrem, mas não aprova nenhum registro, desde 2002, além dos quatro principais grupos religiosos: a Igreja Ortodoxa da Eritreia, a Igreja (luterana) Evangélica da Eritreia, o Islã e a Igreja Católica Romana. Os demais grupos religiosos não têm permissão para se reunir ou atuar livremente no país e quando o fazem são perseguidos.

A perseguição

Os cristãos estão sofrendo a pior perseguição de toda a história da Eritreia.

A Constituição de 1997 prevê liberdade religiosa, no entanto, ela ainda não foi implementada. Assim, não é permitida a distribuição de Bíblias no Exército e nas escolas. Desde setembro de 2001, foi suspensa definitivamente toda impressão de materiais religiosos (papéis e livros devocionais ou particulares etc.).

Desde maio de 2002, todas as igrejas evangélicas estão fechadas por ordem do governo e precisam de autorização para funcionar. A prática de prender aqueles que se reúnem ou exercem qualquer outra atividade religiosa sem a autorização do governo já causou a prisão de mais de dois mil cristãos. Eles são mantidos em condições desumanas, presos em contêineres de metal ou em celas subterrâneas.

Os evangélicos não têm personalidade jurídica e, até agora, os registros para suas igrejas não foram concedidos. Atualmente, a igreja evangélica reúne-se ilegalmente nas casas. O governo controla as escolas que eram cristãs e reluta em registrar outras. Em 2002, o governo do presidente Isaías Afworki fechou as 12 igrejas protestantes independentes da Eritreia, proibindo suas congregações de se reunir até mesmo em casas. Desde então, pastores, soldados, mulheres, adolescentes, crianças e idosos foram presos quando surpreendidos em uma reunião, lendo a Bíblia e orando em grupos. O estado reconhece somente quatro instituições religiosas "históricas" no país, a saber: o islamismo e as igrejas ortodoxa, católica e luterana evangélica.

Dois líderes-chave da Igreja do Evangelho Pleno, uma das maiores denominações pentecostais da Eritreia, foram presos às seis horas da manhã de 23 de maio de 2004, em suas casas, em Asmara. Durante as detenções, os policiais confiscaram as chaves dos gabinetes pastorais, ameaçando verbalmente suas esposas. Haile Naizgi, que exerce o cargo de  presidente da Igreja do Evangelho Pleno e o Dr. Kifle Gebremeskel, como presidente da Aliança Evangélica na Eritreia, estão presos em Asmara sem nenhum contato com suas famílias ou visitantes.

Na mesma época, uma cantora cristã eritreia também foi presa, em uma operação do Ministério da Defesa, apesar de ter cumprido seu serviço militar e nacional obrigatório. Helen Berhane era membro da Igreja Rema e havia lançado um CD que se tornara popular entre os jovens. Ela não atendeu às exigências: assinar um documento renegando sua fé em Cristo, prometendo não cantar mais, não compartilhar sua fé em Cristo e não realizar quaisquer atividades cristãs na Eritreia. Por isso, Helen ficou presa até o início de 2007. Ela saiu do país clandestinamente naquele ano e conseguiu asilo na Dinamarca, onde mora com sua filha.

Há mais de uma década, a Eritreia declarou que todos os grupos cristãos que não pertencessem às igrejas oficiais do governo não podiam funcionar de maneira nenhuma. Até o momento, o governo aprisionou milhares de cristãos. Muitos deles ainda permanecem sob custódia, sem nunca terem ido a julgamento para definir sua situação. Estima-se que 16 pessoas morreram este ano nas prisões, devido a doenças, tortura e desnutrição.

História e Política

A Eritreia divide-se em quatro principais regiões fisiográficas: a planície costeira do mar Vermelho; o planalto centro-sul, que forma o núcleo do país; as colinas das áreas norte e centro-oeste; e os amplos planaltos ocidentais. Seu nome remete ao antigo nome dado ao Mar Vermelho em latim: Mare Erythraeum. Segundo descobertas mais recentes da arqueologia, os povos que habitavam essa região datam de milhares de anos a.C. A bíblia se refere aos povos que viveram nessa região (Eritreia, Etiópia, Somália) como etíopes.

No século VIII a.C., apareceu uma civilização urbana no planalto da Eritreia, relacionada ou  talvez formada por uma parte do reino antigo de Sabá. Dessa sociedade relacionada com os povos semíticos na Arábia meridional surgiu a civilização de Axum, em que se baseia a maior parte da história e cultura do país. Axum chegou a ser o maior centro de poder na região do Mar Vermelho. Produzia sua própria moeda, sistema alfabético, dominando as terras e o comércio de toda a região e adotando o cristianismo no século III d.C. Os europeus desse tempo chamavam de Etiópia (o nome dum país mítico e lendário na literatura grega) todas as terras ao sul do Egito, sem distinguir reinos.

O surgimento do Islã na Arábia, do outro lado do Mar Vermelho, debilitou até certo ponto o reino cristão de Axum. A Eritreia viveu sob assédio constante de muitos povos. Os otomanos subjugou o país com a intenção de dominar todo o leste da África. Os egípcios queriam o território eritreu, porque o país contém mais de mil quilômetros da costa do Mar Vermelho e, estrategicamente, seria importante para o comércio no Mar Mediterrâneo e no Canal de Suez.

No século XIX, com o neocolonianismo das potências europeias sobre os países da África, a Eritreia se tornou colônia da Itália. De 1890 a 1941 os italianos dominaram o país, mas ao fim da Segunda Guerra Mundial perderam a autonomia sobre o território para a Grã-Bretanha, que, por interesses políticos e econômicos, juntamente com os EUA e a ONU, unificou seu território ao da vizinha Etiópia como países confederados e sob a administração do rei etíope. Hoje, é evidente por todo o país a influência da colonização italiana nas fábricas, igrejas, cinemas, pizzarias, cafés etc. Asmara, capital do país, foi também a capital das colônias italianas no leste da África. Em 1961, o rei etíope cancelou o acordo da ONU, que unira os dois países sob uma federação, fechou o parlamento eritreu e declarou a Eritreia uma província da Etiópia. Esse posicionamento do governo etíope levou a uma guerra pela independência da Eritreia, que durou 30 anos.

A Eritreia foi o último país africano a declarar sua independência (1991), reconhecida pela ONU em 1993.

Em 1998, Eritréia de Etiópia entraram em guerra (fomentada por países do ocidente, que não se contentavam com a política Eritreia e com sua autossuficiência econômica), devido às divergências sobre suas fronteiras. Essa guerra durou até o ano 2000 e estima-se que mais de 300 mil pessoas morreram. Após a independência, a Eritreia tinha estabelecido uma economia crescente e saudável, mas a guerra de 1998-2000 com a Etiópia teve um grande impacto negativo sobre a economia e os investimentos. Uma parcela significativa de seu território no oeste e sul, onde a agricultura era fonte importante de renda, foi ocupada pela Etiópia. Durante esse período, mais de um milhão de eritreus foram deslocados, embora quase todos tenham sido reassentados em 2007.

A política exercida na Eritreia é autoritária e unipartidária. O país é governado, desde 1993, pelo presidente Isaías Afewerki, que tem o poder legislativo e judiciário em suas mãos, e pela Frente Popular por Democracia e Justiça (FPDJ). Outros grupos políticos são proibidos de se organizar como partidos e desde a independência do país, em 1993, nunca houve eleições.

População

A população da Eritreia é formada por muitos grupos étnicos: o maior deles é o tigrínia, cuja maioria é cristã. Cerca de 59% da população é alfabetizada, mas metade vive abaixo da linha da pobreza. Toda a população adulta do país (homens e mulheres com mais de 18 anos) deve servir obrigatoriamente nas forças armadas por, pelo menos, 6 meses.

Devido à falta de liberdade política e religiosa, muitos jovens estão fugindo para países vizinhos. O governo costuma punir com severas multas as famílias das pessoas que fugiram do país. De acordo com a ONU,  duas em cada três eritreus sofrem de desnutrição, porém o governo restringe a ajuda de grupos humanitários para limitar a influência externa.

Economia

Cerca de 80% da população do país está envolvida na agricultura de subsistência; a economia do país é totalmente controlada pelo partido que governa o país, a Frente Popular por Democracia e Justiça (FPDJ). Devido à sua economia fechada, poucas empresas privadas permanecem no país.

O futuro econômico da Eritreia depende da sua capacidade de administrar bem os problemas sociais, como o alto índice de analfabetismo, de desemprego, de baixas qualificações e da disposição do governo em investir em uma economia de mercado.

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